Afinal, o que é champagne?
Chegamos ao final do ano e com ele se iniciam as celebrações. Durante este período, é natural que os espumantes participem das comemorações, principalmente porque estourá-los faz parte da festa.
Nesta época, é comum que muitas pessoas chamem bebidas diversas de champanhe, como espumantes ou frisantes. Por isso, aqui vão algumas particularidades dessa bebida tão popular e querida no Brasil.
Primeiramente, todo champagne é um vinho espumante, mas nem todo espumante é o champagne. Isso porque o espumante é um vinho que passa por dois processos de fermentação – o primeiro transforma o açúcar em álcool, já o segundo, cria a espuma que transborda e as bolhas de gás da bebida.
O champagne em particular é produzido em uma região fria do norte da França denominada Champagne, localizada a 150km de Paris e é necessariamente produzida com três uvas: Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier.
Nesse sentido, um espumante só pode ser chamado de champanhe se for produzido no território de Champagne, com essas uvas e seguindo o método de fabricação tradicional, que é o Champenoise, em que o vinho passa por dois processos de fermentação: o primeiro, em um tanque que pode ser de concreto, aço ou madeira.
Em 1927, a bebida recebeu o selo de denominação de origem controlada, que é uma forma de impor regras à produção de vinhos de determinada região, para que o produto mantenha sua qualidade, desenvolvendo características que representem um determinado local.
Além disso, o governo brasileiro anunciou em 2012, durante a visita de Estado em Paris, o registro da indicação geográfica Champagne pelo Brasil.
A indicação geográfica Champagne está entre as primeiras indicações geográficas a serem registradas pelo país, o que dá à indicação geográfica Champagne uma proteção no território brasileiro contra qualquer uso do nome Champagne ou de qualquer termo derivado. Assim, o Brasil juntou-se a numerosos países como China, Índia, Austrália e África do Sul, que reconhecem e protegem a indicação geográfica de Champagne.
O Brasil, que é um dos maiores países consumidores de Champagne fora da União Europeia, ultrapassou o marco simbólico do primeiro milhão de garrafas importadas somente em 2011. Já em 2019, de acordo com a Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (Abba), o Brasil importou 13,2 milhões de caixas de 12 garrafas cada uma, de vinho, espumante, Prosecco e Champagne – tamanha popularidade em território nacional.
Por fim, é interessante que os produtores regionais saibam diferenciar e denominar as bebidas, evitando problemas de nomenclatura nos seus produtos. Da mesma forma, é importante caracterizar essas bebidas e as suas dominações, para facilitar o processo de compra do consumidor, que nem sempre sabe fazer essa diferenciação e acaba se deixando enganar por falta de acesso.
Seja com champanhe ou espumante, a Crimark deseja boas festas e oferece um brinde a 2023! Quer abrir uma empresa e precisa registrar a sua marca? Não deixe de contar com a gente no ano que vem.