Marcas apostam em alimentos à base de plantas

Marcas apostam em alimentos à base de plantas

No último ano, alcançamos o registro de 8 bilhões de pessoas no planeta; além disso, a previsão para 2050 é que a Terra abrigue 10 bilhões de habitantes. Mediante a este quadro, surge o questionamento sobre como alimentar toda essa população, considerando os impactos no meio ambiente e os danos irreversíveis causados no planeta em consequência da quantidade exacerbada de consumo.

Para início de conversa, acredita-se que repensar os modos de alimentação possa ser um primeiro passo. Por isso, algumas dietas e produtos à base de planta – ou plant-based – têm se mostrado grandes aliadas para este movimento e, consequentemente, ganham espaço eminente nas prateleiras e geladeiras mundo afora.

Definição do termo

O termo plant-based se refere aos produtos feitos para se assemelhar às propriedades encontradas em carnes de origem animal. Uma vez que são feitos a partir de vegetais e outros produtos para substituir os itens à base de carne, prometem agradar a maioria dos consumidores.

Para a sua produção, é necessária uma bateria de pesquisas e testes para que as características sensoriais e nutricionais agradem o consumidor. Neste caso, as principais fontes utilizadas como base são a ervilha, cogumelos comestíveis, feijões, lentilha, soja e grão-de-bico, além de muita tecnologia e outros adicionais. A listagem de plantas que constituem a base das carnes vegetais é grande, porém, a tecnologia a pesquisa e a inovação são os principais ingredientes dos novos produtos.

O consumo de plant-based no Brasil

Segundo relatório da Bloomberg Intelligence, a atual lista de maiores países consumidores de alimentos à base de plantas, são: Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido. No entanto, essa lista deve se alterar no futuro e ser liderada pela China graças ao seu grande aumento populacional até 2030.

Já na América Latina, o Brasil se classifica como líder da lista de consumidores plant-based, seguido de países como México, Chile e Argentina que possuem de 10 a 20% da sua população vegetariana.

No Brasil, a substituição se deu através dos preços elevados da carne e da busca por hábitos mais saudáveis, sejam eles a precaução de doenças como o colesterol ou por melhorar os costumes de alimentação de uma maneira mais geral.

Números e marcas do mercado plant-based

Segundo pesquisa liderada pela Bloomberg Intelligence, o mercado mundial de produtos à base de plantas deve crescer de 29,4 bilhões de 2020 para 162 bilhões de dólares, o equivalente a aproximadamente 847,9 bilhões de reais, em 2030. O estudo ainda afirma que o mercado plant-based global pode crescer até cinco vezes mais até o final da década.

E o movimento já está significativo no mercado brasileiro. A JBS, por exemplo, lançou em 2019 uma linha 100% à base de plantas, a “Incrível Seara”. Enquanto isso a sua concorrente, BRF através da sua marca Sadia, lança em 2020 a linha Veg&Tal, composta por produtos elaborados à base de vegetais e temperos naturais.

A startup brasileira Fazenda do Futuro foi lançada em 2019 a atualmente é líder do mercado plant based nacional e já está presente em mais de 30 países. Com efeito, foi avaliada em R$ 2,2 bilhões. Por fim, a NotCo, uma empresa chilena que produz alternativas à base de plantas, recebeu o valor de US$70 milhões em investimento no ano de 2022.

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