Como tirar minha patente do papel? 4 dicas para investir nas suas ideias
Você tem uma ideia genial, mas ainda não sabe como colocá-la no papel? Ter o registro de uma patente é o primeiro passo para começar a mercantilizar a sua ideia, mas não é o único! Muitos inventores que querem empreender às vezes se veem estagnados por não possuírem recursos para levar seu projeto adiante.
Se essa é a sua situação, não se preocupe! Hoje, existem diferentes formas de financiar sua ideia sem seja necessário se descapitalizar ou fazer empréstimos em instituições financeiras. No post de hoje, separamos algumas dicas para facilitar a vida dos criativos que querem ver seu projeto sair do papel. Confira!
O que é patente?
Patentear significa ter um título que confere a proteção e a exclusividade para as invenções e os modelos de utilidade. Se você inventou um produto, inovou em um processo de fabricação ou ainda criou um aperfeiçoamento para um item ou objeto que já existe e já é comercializado, você pode registrar a patente da sua ideia.
Isso serve para garantir ao inventor que os resultados e frutos de sua ideia não sejam explorados por terceiros sem a sua autorização ou consentimento! Confira os principais tipos de patente que existem atualmente:
Formas de financiamento
Investidor Anjo
Nessa modalidade de investimento, um executivo – geralmente com experiência em administração e gestão de empresas – aposta seu próprio capital em novos negócios com potencial de mercado. Em troca do capital oferecido, o investidor anjo fica com uma participação minoritária na empresa, contribuindo não apenas com recursos financeiros, mas também com seus conhecimentos e sua rede de networking.
Nesse tipo de investimento – que ainda está em crescimento no Brasil –, o investidor possui tanto o papel de mentor como de investidor propriamente. Para quem tem uma patente registrada e não conta com recursos nem experiência com empresas, contar com um investidor anjo pode ser uma ótima solução.
Capital Semente
Diferentemente do investidor anjo – uma pessoa física que aposta recursos –, quem investe no capital semente é uma pessoa jurídica, mais precisamente um fundo de investimentos. Nesse caso, a empresa escolhida para receber o capital precisa contar com um desenvolvimento mínimo, ou seja, precisa ter seus produtos e uma cartela de clientes, ainda que pequena.
A ideia desse tipo de investimento é ajudar empresas a ganharem mais espaço no mercado. Para isso, no entanto, elas já precisam estar “andando com as próprias pernas”. Para quem é inventor, já tem sua patente e uma estrutura mínima de negócio, esse modelo pode ser o ideal, pois não implica em descapitalização ou em empréstimos!
Crowdfunding
O financiamento coletivo, ou crowdfunding, tem sido aplicado hoje para impulsionar empresas e produtos que estejam em uma faz embrionária. A ideia é expor seu projeto ao público através da internet e viabilizá-lo através de recursos de apoiadores. Quem contribuir com o seu projeto recebe uma recompensa em troca do apoio, decidida previamente e exposta para os investidores.
Hoje já existem até plataformas especializadas em crowdfundings para empresas, onde o empreendedor deve movimentar sua rede de apoiadores e de investidores para conseguir o resultado pretendido.
Para quem tem uma patente registrada, o crowdfunding pode ser uma boa forma de difundir a sua invenção no mercado, ajudando potenciais clientes a conhecerem seu produto e a sua ideia.
Fundos de apoio à inovação
Para fomentar o desenvolvimento tecnológico no país, foram criados os fundos de apoio à inovação como o FINEP e o FUNCAP. As formas de financiamento desses fundos, no entanto, estão ligados apenas à projetos de tecnologia apenas.
O FUNCAP ainda possui a limitação do local, financiando apenas projetos localizados no Ceará. Caso seu invento esteja relacionado à área de tecnologia, buscar o auxílio desses fundos também pode ser uma boa alternativa.
Hoje, existem muito mais opções para quem quer tirar a sua ideia do papel e precisa de recursos. Com a utilidade do seu invento, a viabilidade do seu negócio comprovada e o registro da patente, o inventor já conta com os elementos que precisa para obter um bom financiamento!
E você, já conhecia os sistemas de financiamento que podem beneficiar seu invento? Já experimentou algum deles? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua experiência conosco!
Quando o investidor participa com fundos desde o processo de pesquisa e desenvolvimento, ele tem direito de patente, em patente conjunta?
Olá, Júlia.
Normalmente para que alguém invista em uma patente, esta pessoa terá interesse em ter participação na patente, mas neste caso irá depender na forma como for acordado entre as partes.